O embargo europeu da carne de frango brasileiro completa um mês no próximo dia 19. No Paraná oito cooperativas foram afetadas pelo anúncio, sendo cinco na região oeste, entre elas a Coopavel. O presidente explica que durante esses 25 dias o setor vem adotando medidas para se readequar as exigências.
As outras cooperativas do oeste que sentiram o efeito do embargo são: Lar (Matelandia), Copacol (Cafelândia), BRF (Toledo) e Copagril (Marechal Rondon). Todas ainda consideram que a medida foi comercial. A decisão é imediata, mas para as plantas da região o reflexo é menor, já que somente a carne salgada não pode ser exportada para os países do bloco. E essa fatia só representa 5% da exportação. O presidente da Coopavel não acredita que esse bloqueio será revertido e diz que o Ministério da Agricultura concentra as atenções para buscar novos mercados.
Nos últimos meses a produção do frango sofreu ainda com aumento no custo de produção, diminuição da exportação e queda no consumo interno. Situações que aliadas ao embargo europeu forçaram um momento de reflexão e maiores cuidados sanitários.
O cooperativista também não fala em desemprego na região.
O embargo da carne europeia afetou 20 instalações brasileiras, 13 não tiveram bloqueio total e só sete só podem exportar o produto in natura.