O Fluminense está na final do Mundial de Clubes. Com a vitória por 2 a 0 na semifinal contra o Al-Ahly, nesta segunda-feira, na Arábia Saudita, a equipe de Fernando Diniz se classificou para a decisão da competição e se tornou o oitavo time brasileiro a chegar à final no atual formato.
O Flu que derrotou o Al Ahly por 2 a 0, na Joia do Rei, na última segunda-feira, ao mesmo tempo que correu riscos e precisou superar o nervosismo, também soube se reorganizar para viver tempos distintos ao longo do confronto que lhe garantiu a vaga na decisão do Mundial de Clubes da Fifa deste ano.
O mar vermelho se abriu
O intervalo foi aliado tricolor no jogo – como em várias ocasiões ao longo da temporada. Mesmo sem mudar a equipe, Diniz conseguiu acalmar os ânimos e reorganizar o time, que passou a trocar mais passes e a preencher espaços em conjunto.
O Fluminense já tinha maior controle da partida quando Marcelo fez grande jogada individual e foi derrubado na área por Percy Tau pelo lado esquerdo. Jhon Arias cobrou e abriu o caminho para a final.
Iluminado e decisivo
Com o Al Ahly sem baixar o ímpeto em busca do empate, Diniz fez mudanças para renovar a equipe. Entre elas, colocou o herói do título da Conmebol Libertadores para jogar. John Kennedy entrou em campo e precisou de pouco tempo para mostrar mais uma vez que é iluminado e vive grande fase.
Deu ótimo passe para Cano, que não aproveitou e parou no goleiro El Shenawy, e ainda marcou o gol que carimbou a travessia rumo àquele que pode ser o maior jogo – e também o mais desafiante – do Fluminense de todos os tempos.
Independente do adversário, que será definido somente nesta terça-feira, após o jogo entre Manchester City e Urawa Red Diamonds, sonhar é grátis. Como Felipe Melo gosta de ressaltar, “sonhar e viver o sonho acordado é muito melhor”, como vem acontecendo com o Fluminense em 2023.
E que assim seja na próxima sexta-feira, na grande decisão, que fechará de vez uma das lindas temporadas que o Fluminense já fez.