A alienação parental é o afastamento do filho de um dos pais provocado pelo titular da custódia. É uma forma de manipulação psicológica da criança ou adolescente, onde resulta em um comportamento de repúdio, desrespeito ou hostilidade injustificados por parte da criança ou adolescente em relação ao pai ou mãe ou familiar.
Trata-se de abuso psicológico e violência familiar, tanto para criança quanto para os familiares rejeitados. Ocorre quase exclusivamente em situações em que os pais passam por separação ou divórcio. Para a criança os pais são modelos a seguir e quando a imagem do pai ou mãe é abalada, ela se sente desestruturada emocionalmente e o vínculo é afetado. Esse abuso psicológico pode desencadear na criança a Síndrome da Alienação Parental, que provoca danos comportamentais e emocionais na criança vitimada.
Sintomas da Síndrome Alienação Parental
Baixa autoestima
Aumento da agressividade ou tristeza
Rendimento escolar comprometido
Desencadear quadro depressivo
Desenvolver ansiedade e Síndrome do Pânico.
A criança pode apresentar os sintomas como resultados emocionais por não saber como agir diante da tortura psicológica que está sofrendo. A médio prazo, na chegada à adolescência, esses filhos correm um risco mais elevado de recorrerem ao álcool e às drogas, em uma tentativa de aliviar a culpa e a dor que sentem pelo mal-estar entre os pais.
E a longo prazo, tendem a ter dificuldade para manter relacionamentos afetivos estáveis e felizes, podendo evoluir pra depressão crônica e às vezes até levar ao suicídio.
Tratamento
Ao identificar situações como essa, aconselhe os envolvidos a procurar um psicólogo para o tratamento ser iniciado o mais breve possível com psicoterapia. Isso vai ajudar a criança ou adolescente a colocar os pensamentos no lugar e identificar o que era mentira e o que era verdade dentre tudo o que ouviu, resgatando assim sua autoestima e o vínculo afetivo que foi abalado com o pai ou mãe vítima da alienação.
Mary Segatti
Psicóloga – CRP 08/08979
Fonte: Portal da Cidade Umuarama