O Celeste chegou a mais uma decisão em sua história. A equipe da Vila está na final do Amador 2023 e agora vai em busca do tetra na categoria Livre, são três títulos conquistados em sua história, nos anos de 1983, 2001 e 2006. Sua última conquista foi no Aspirante, com o bicampeonato nos anos de 2018 e 2019, últimas edições da categoria.
FASE DE GRUPOS
Com um elenco recheado de ex-palmeirenses, campeões em 2022, o Celeste trouxe jogadores em sua maioria identificados com a comunidade de Vila Celeste. A equipe não havia participado da última edição e quase não estaria presente novamente nesta, mas a diretoria se moveu rapidamente e montou um plantel para disputar o Amador. A estreia foi contra o Água Verde e com goleada: 5×2. Depois empatou com o Incas, perdeu para o Real e voltou a empatar com o Nacional. Mas após três jogos sem vencer, os três pontos vieram sobre o Oriental e logo depois mais três em cima do Pacuri. Fechando o turno, perdeu por 3×0 para o São Clemente.
Na segunda metade da fase de grupos, novamente goleada pra cima do Água Verde. Em casa, perdeu na sequência para o Incas mas, na 10ª rodada, venceu seu adversário na final Real, por 1×2 em São Roque. Nas quatro rodadas finais, 100% de aproveitamento. Vitórias em cima do Nacional, Oriental, Pacuri e São Clemente levaram o Celeste à 2ª posição e o poder de decidir a semifinal em casa. Foram 29 pontos conquistados em 14 rodadas.
SEMIFINAIS
No mata-mata, o adversário foi o Nacional. Nos duelos da fase de grupos, dois jogos quentes, com expulsões e muitos gols, mas sem derrota para a equipe celestina. No primeiro jogo da semifinal, em Sub-Sede, vitória fora de casa com dois gols de bola parada e uma leve vantagem para a volta, podendo empatar para chegar à decisão. Além disso, o triunfo fez o clube chegar à 10 vitórias no campeonato, a maior quantia dentre todas as equipes na edição.
Na volta, o Nacional devolveu o placar e conheceríamos o finalista nas penalidades. Chinês, que já havia feito o gol que deu vida ao Celeste, guardou o último pênalti das cobranças e classificou a equipe para a grande decisão. Assim como seu adversário na final, o Celeste foi o “azarão” da fase, eliminando um dos grandes favoritos ao título por investimento e elenco, mas para o Celeste prevaleceu, além da qualidade, o espírito de união e o orgulho dos jogadores representarem a comunidade da Vila.
FINAIS
Os dois jogos da decisão serão ainda em setembro. O primeiro, em São Roque, acontece no dia 17 e o segundo, na Vila, dia 24, ambos às 15h15.
FINAL – Ida
17/09 – Domingo – Estádio Municipal São Roque
15h15: Real x Celeste
FINAL – Volta
24/09 – Domingo – Estádio Municipal de Vila Celeste
15h15: Celeste x Real
Pedra no sapato do Incas, Real chega à final do Amador 2023; veja trajetória
O Real está na final do Amador 2023 na categoria Livre. Prestes a completar 55 anos, a equipe de São Roque sonha com o pentacampeonato já que soma 4 títulos em sua história (1969, 2004, 2007 e 2018). A última vez em que esteve em uma final foi em 2019, quando perdeu para o Incas, clube ao qual o time despachou na edição deste ano.
FASE DE GRUPOS
O Real começou o campeonato sem ser um dos grandes favoritos ao título. Vindo de uma péssima campanha em 2022, onde ficou com a última colocação na fase de grupos, a equipe se superou neste ano. Com um elenco formado por um bom número de jogadores que residem ou nasceram em São Roque, porém com reforços pontuais, o time comandado por Gege Soethe buscava a classificação para as semifinais.
A estreia foi contra São Clemente fora de casa, onde o time empatou em 1×1, mesmo placar da 2ª rodada contra o Pacuri em São Roque. Aliás o Real é o time que mais empatou no campeonato, foram 7 empates ao todo. A primeira vitória no Amador foi justamente contra o adversário da final, Celeste, e na Vila, por 0x2. Mas o embalo foi freado com a derrota na 4ª rodada para o Oriental, justamente no clássico. Porém a partir daí, os alvirubros mantiveram uma sequência de cinco jogos sem perder, no período foram 2 empates e 3 vitórias, uma delas contra o Incas, já líder.
O time então viu o Celeste “devolver” o revés do primeiro turno e vencer em pleno Estádio São Roque. Mas o Real também deu o troco, logo em cima do rival Oriental goleando por 0x4. Nas últimas três rodadas venceu o Água Verde, perdeu para o Nacional e empatou com o Incas, já sabendo que este último seria seu adversário na semifinal. O Real avançou com a última vaga, em 4º, somando 23 pontos em 14 rodadas.
SEMIFINAIS
Era chegada a hora do mata-mata. Dois jogos para decidir um dos finalistas da categoria: Incas ou Real. O Incas chegava como líder, favorito pelo investimento e elenco, mas o Real tinha uma estatística a seu favor: ainda não havia perdido para o Clube do Lago na temporada. E assim seguiu sendo. Foram dois empates: 2×2 em São Roque e 0x0 no Alberto Alegretti, que levaram a disputa aos pênaltis. Ali, o goleiro Sapo, que curiosamente estava apalavrado com o Incas para vestir a camisa azul e amarela, brilhou e garantiu o Real na grande decisão.
A classificação, além de ser muito comemorada por eliminar um dos favoritos e mostrar a força do Real, tetracampeão do Amador, também “vinga” o vice-campeonato para o Incas em 2019. O clube soube juntar os cacos do ano passado e dar a volta por cima, e agora almeja a 5ª estrela no escudo.
Fonte: ShEsporte